Pela primeira vez participei no Congresso Matéria Prima, realizado pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, como doutoranda em Educação Artística.
Foi realizado no bonito edifício da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, e foi uma ótima experiência. Também assisti a trabalhos muito bons de vários colegas, de Portugal, Brasil e Espanha.
Eu já estive a assistir a este Congresso em anos anteriores, mas desta vez apresentando como doutoranda deu um sabor especial.
Partilho com vocês o link das Actas do Matéria Prima 2019, onde consta a minha comunicação que se intitula Arte-Terapia e Educação Artística: Caminhos que se cruzam.
Só para ajudar, está na página 219 :)
Link: http://congressomateria.fba.ul.pt/2019_ACTAS_MP.pdf
terça-feira, 30 de julho de 2019
sexta-feira, 26 de julho de 2019
O que acontece quando se sente raiva?
A raiva pode mover montanhas.
Não é preciso ter medo de sentir raiva, afinal é um sentimento como qualquer outro. Talvez seja necessário saber lidar com a raiva e direcioná-la corretamente, ou pelo menos a pessoa certa.
A verdade é que a raiva sempre vai para algum destino, nem que seja para si mesmo, em forma de doenças e outras mazelas. Por isso ela tem que sair de si.
É uma pena quem não se deixa sentir raiva, porque ela está lá, não vai desaparecer, provavelmente só vai ser escamoteada por técnicas que dão a ilusão de tranquilidade. É momentâneo. Na primeira situação desagradável, é raiva de novo!
Bom mesmo será no dia em que passarem-se coisas, as situações acontecerem e as pessoas ofenderem, e isso tudo passar por nós como uma brisa no rosto. Simplesmente passa. Mas até alguém atingir este grau de espiritualidade, não adianta esconder o que se sente.
Eu não me zango porque não me ofendo, foi Gandhi que disse isto?
Mas a raiva pode se tornar muita coisa presente, pode fazer concretizar projetos, ser uma grande impulsionadora de realizações. Pois tudo calminho e "feliz" nem sempre é o melhor cenário para nos encorajar. É preciso ter força, é preciso ter raça.
Sublimação foi do que Freud chamou o mecanismo de defesa considerado o mais maduro, transformador de sentimentos ditos nocivos em algo de proveitoso na vida. A arte se inclui nesse processo.
Por isso a raiva move montanhas sim, transforma e constrói coisas positivas.
Mas tem que ser conjugada com o sentimento de amor, para não ser só destrutiva, e sim enriquecedora de si mesmo.
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