Meu amigo de fé, meu irmão camarada, desde que frequentávamos as festas juninas dos colégios na Ilha do Governador...há alguns anos luz... Claudinho, reencontrado em Terras Lusas.
Fico sempre impressionada como as amizades se mantém, se renovam, se transformam...É aquela coisa do amor, sei lá, que dizem por aí, amor universal e essas coisas... mas também é muito do que investimos, plantamos, colhemos, e seguramos! Sim, para ser amigo por muitos anos tem que segurar muito a onda, ter paciência e aceitação. Entender os limites, os nossos, os dos outros...
Como eu me mudei de país, o tempo passou, tanta coisa aconteceu na vida, eu fico sempre impressionada quando me vejo ainda ligada com gente de tanto tempo!
Só depende nós próprios manter (ou não) as relações que temos. O facebook também contribui :)
Este é a mais nova criação do meu amigo Claudio Sásil, um grande artista a vários níveis. Ele criou o 1º agregador de conteúdos de Portugal e está me dando a maior força publicando o meu blog!
https://tugalink.com
quinta-feira, 22 de março de 2018
sexta-feira, 16 de março de 2018
O medo de tocar em certos assuntos...
O grito - Edward Munch/1893
A arte em Arte-Terapia tem uma função desbloqueadora dos conteúdos
internos, favorecendo o contacto com os seus verdadeiros núcleos
psíquicos que, no início, podem apresentar-se limitados e impossibilitados de
crescimento pela utilização de defesas rígidas. O
medo de tocar em assuntos dolorosos de sua história de vida e de se revelar
imperfeito e incorreto, através da criação obtém um caminho confortável de
explorar esses aspectos. Porquê nem todas as criações têm que ser bonitas, tal como na arte em que muitos artistas representaram o feio, o absurdo, o "grito", os horrores de guerra...
A arte tem também uma função reveladora, através da qual existe a oportunidade
de deixar cair o véu que esconde as suas próprias verdades e proporcionar o
contacto com conteúdos internos adormecidos, recalcados, negados, distorcidos e
bloqueados. A arte relaciona-se com o criador como um espelho, pelo qual ele pode perceber
a imagem de si próprio e identificar objetos internos antes difusos e sem
sentido, ou características pessoais completamente desconhecidas. Assim, a
linguagem não-verbal da arte é um meio facilitador de evolução psíquica, um
identificador do caminho a percorrer, e mais do que uma simples lanterna
clareadora de veredas escondidas, é também um suporte, um apoio de segurança,
que então torna suportável percorrer tais caminhos.
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